Foi um espaço de tempo contraditoriamente inovador e pacato. Foram notórias algumas alterações na minha forma de estar e pensar, resultado acumulado de visões rotineiras que ajudam qualquer ser humano que se preze na sua missão de se tornar alguém melhor e contribuir positivamente para que esta misteriosa vida que nos é atribuída tenha um propósito de valor.
Há um acontecimento que se destaca nestes meses aparte, que não fui apta de partilhar enquanto ainda deixaria refletir a emoção do momento. Uma visita ao sítio mais fascinante onde já tive oportunidade de estar: Londres. E que magnífica cidade! Desde sempre a considero destino predileto de entre as cidades europeias. Até mesmo a nível mundial. Cobriu sem falhas as minhas expetativas. Uma explosão de cultura, história, arte e beleza exemplares. Idioma singular, edifícios majestosos e museus cativantes. Poderia ficar horas a descrever todas as sensações dos dias passados na Grã-Bretanha, mas falhar-me-iam os adjetivos para classificar os lugares e vivências desta maravilhosa viagem. Resta-me dizer que apesar de ter feito por aproveitar ao máximo os dias destinados a esta capital, espero em breve poder regressar e conhecer ainda mais aprofundadamente tudo aquilo que esta tem para nos mostrar.
Viajando de volta para a atualidade, tenho andado a tomar especial atenção à literatura. Como já referi, sou alguém desde há muito ligada à internet por defeito, o que na realidade não deve diferenciar de toda uma geração de jovens numa era em que reina a tecnologia. Sinto porém uma maior abstração das situações que interpelam o meu bem estar durante a leitura. Por este motivo ultimamente tenho efetuado muitas aquisições nesta área.
Para terem uma ideia do que cruza a minha mente nos últimos tempos, formulei um ideal de que sou uma pessoa que para benefício próprio se torna bastante fechada para si mesmo no presente mais presente. Aquela necessidade de ter sempre algo para fazer e sítios onde ir coberta pela teoria de que sem agir não ganhamos nada, mas a possibilidade de perdermos é nula.